Datas!

Nunca esquecemos datas importantes não é verdade? Eu mesmo nunca esqueço a data de um feriado nacional, por que nesse dia eu não vou trabalhar. Nunca esqueço aniversários, nem qualquer outra data que me marque muito. Nunca esquecerei a data 17 de setembro. Nunca!
Não sei ao exato a hora, mais era tarde. Fazia frio, quando cheguei em casa, ainda com os olhos vermelhos, passei direto para o banheiro, sem dar boa noite. Tirei toda a roupa, joguei-a no chão, liguei o chuveiro, e enquanto a água fria molhava o meu rosto e o resto do corpo, Chorei. E por alguns minutos, me desesperei, depois um pouco mais calma, me agachei , continuei a deixar a água cair, e continuei a chorar. Por horas. Quando não tinha mais o que chorar, sai, vesti meu baby doll, apaguei todas as luzes, e me cobri, dos pés a cabeça. Fiquei pensando, imaginando, formando cenas , e me perguntando porquê. POR QUE?
Sou tão simpática, tão carinhosa, amiga... Tão, tão. O que foi que faltou? O que eu não soube dar? Ou não soube fazer? O que? Não entendo. Quero entender, mas não sabem como me explicar. Fugir da rotina ,talvez. Talvez o fato d'eu ser tão simpatica , talvez seja enjoada. Então pensei em me rebelar. Verdade pensei. Na verdade naquele dia pensei em milhares de coisas, que eu poderia fazer , ou não fazer. Demorei a dormir, pensando , maquinando... E quando fechei os olhos, meu despertador tocou. Já é manhã. Volta a minha rotina. Algo iria mudar , e eu iria sair da rotina. Sim, fiz algo pra sair da rotina. Almocei na biblioteca, rsrs. Foi só o que consegui fazer , pra fugir da tal rotina. E depois chorei , chorei muito. Adormeci por uns 5 minutos e voltei para a luta. Ainda com os olhos vermelhos, trabalhei o resto do dia. Não conseguia me concentrar, errei! Tentei fazer de novo , errei. Desejei não acordar na manhã seguinte.  Acordei, droga! E fiz várias descobertas nesse novo dia. E também aprendi muitas coisas. Aprendi a não confiar tanto, Aprendi a perdoar, Aprendi a esquecer, ou pelo menos tentar, aprendi a não ser tão curiosa. Aprendi! E agora só me resta uma coisa, alias duas. Reaprender a confiar e reaprender a amar.